A SERVA DE DEUS
IR. CONSOLATA BETRONE
"A vida dos Santos é para todos nós uma norma de vida": foi com estas palavras que, no dia 8 de Fevereiro de 1955, em Turim, no Santuário de Maria Auxiliadora, o arcebispo cardeal Giovanni Saldarini deu início ao processo de canónico de cinco causas de beatificação.
Uma delas era a da monja clarissa capuchinha Irmã Maria Consolata Betrone. A 23 de Abril de 1999, encerrou-se o processo canónico diocesano para a beatificação, sendo então enviado para Roma. Os traços biográficos da nova Serva de Deus, nascida em Saluzzo (Cuneo, Italia), a 6 de Abril de 1903 e falecida a 18 de Julho de 1946, no Mosteiro "Sacro Cuoro" de Moncalieri-Moriondo (Turim), poderiam esgotar-se na parábola de uma vida que durou apenas 43 anos, 17 dos quais em rigorosa clausura. E assim teria sido, se Deus não tivesse feito da sua breve existência um meteoro flamejante de amor eterno...
Por intermédio de Consolata, Deus parece querer educar novamente o coração do homem para a união com Ele, pois entre o Criador e a criatura já não há subordinação servil, mas sim intimidade. É substancialmente este o conteúdo da invocação: "Jesus, Maria, eu amo-Vos; salvai almas!", característica da "Picolissima via d'amore", "Pequeníssimo caminho de amor", indicado pelo Senhor à humilde capuchinha para reconquistar para a graça e para a misericórdia, com um simples ato de confiança, milhões de almas atormentadas pelo pecado.
Foi por mérito do Padre Lorenzo Sales (1889-1972), seu confessor e diretor espiritual desde 1934 , tê-la ajudado com sabedoria e discernimento na obra de Deus, escrita mais na vida de Irmã Consolata do que nos apontamentos do seu diário.
Aconselho vivamente a leitura desta obra: o coração de Jesus ao Mundo, do Padre Lorenzo Sales, em língua portuguesa, da edição paulinas, que reconstituiu a mensagem recebida de Jesus pela Serva de Deus Maria Consolata Betrone.
http://www.consolatabetrone-monasterosacrocuore.it/page/POR/preghieracuore.html