apostolos misericordia divina
- MENSAGEIROS DOS SANTOS ANJOS
- CURSOS (EM VIDEO)
- O CORAÇÃO DE JESUS AO MUNDO
- Os Filhos de Santa Maria
- OBRA DOS SANTOS ANJOS
- O Livro das Palavras Divinas
- Opúsculo das Almas Pequeníssimas
- Companhia Eucaristica
- APÓSTOLOS DOS ÚLTIMOS TEMPOS
- Plataforma das Almas
- MENSAGEM DO DIA
- Portal dos Anjos
- Apostolos da Misericordia Divina - Blog
JESUS, EU CONFIO EN VÓS
O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.
Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
terça-feira, 29 de março de 2016
«Vistes Aquele que a minha alma ama?» (Ct 3,3)
«Porque choras?» És tu a causa das tuas lágrimas, é por tua causa que choras. [...] Choras porque não acreditas em Cristo; acredita e vê-Lo-ás. Cristo nunca deixa de aparecer a quantos O procuram. «Porque choras?» Não é de lágrimas que precisas, mas de uma fé atenta e digna de Deus. Não penses nas coisas mortais e não chorarás. [...] Porque choras com aquilo que alegra os outros?
«A quem procuras?» Não vês que Cristo é a força de Deus, que Cristo é a sabedoria de Deus, que Cristo é santidade, que Cristo é castidade, que Cristo é pureza, que Cristo nasceu de uma virgem, que Cristo é do Pai e está junto do Pai e está sempre no Pai; nascido mas não criado, nem caído, sempre amado, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro? «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram.» Enganas-te, mulher; pensas que Cristo foi levado do túmulo por outros e que não ressuscitou pelo seu próprio poder. Mas ninguém retira o poder a Deus, ninguém retira a sabedoria a Deus, ninguém Lhe retira a venerável castidade. Cristo não foi levado do túmulo de justiça e de intimidade da Virgem, nem do segredo da sua alma fiel; e, mesmo que haja quem queira apoderar-se dele, tal não é possível.
Então Jesus disse-lhe: «Maria, olha para Mim.» Enquanto não acreditou, era «mulher»; quando começou a voltar-se para Ele, recebeu o nome de Maria, o nome daquela que deu Cristo à luz, porque é a alma que dá Cristo espiritualmente à luz. «Olha para Mim», disse Ele. Quem olha para Cristo corrige-se; é quando não vemos a Cristo que nos enganamos. E ela, voltando-se, disse: «Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!» Quem olha, volta-se; quem se volta, capta de forma mais completa; quem vê, progride. É por isso que ela chama Mestre Àquele que julgava estar morto: porque encontrou Aquele que julgava estar perdido.
Santo Ambrósio (c. 340-397)
Bispo de Milão, Doutor da Igreja
sexta-feira, 4 de março de 2016
São Teófilo de Antioquia, bispo (Séc.II) |
Fonte: TESOUROS DA IGREJA CATÓLICA
sábado, 16 de janeiro de 2016
Aquele que por seu eterno Verbo tudo fez, fazendo existir as criaturas cada qual conforme a própria natureza, não permitiu que elas se movessem arbitrariamente, a fim de que não retornassem ao nada; por isso, ele, que é o bem, por meio do seu Verbo, Deus como ele, governa e conserva toda a criação. Deste modo, a criação, iluminada pelo governo, providência e administração do Verbo, pode permanecer firme e manter-se coesa. Portanto, a criação, obra do Verbo do Pai – Verbo que é o próprio ser – dele participa e é por ele auxiliada, a fim de não cessar de existir, o que aconteceria, caso não fosse guardada pelo Verbo, que é a imagem do Deus invisível, primogênito de toda criatura.
Por ele e nele tudo existe, tanto as coisas visíveis quanto as invisíveis. Ele é também a cabeça da Igreja, como ensinam os ministros da verdade nas Sagradas Escrituras.
Por conseguinte, este todo-poderoso e santíssimo Verbo do Pai, penetrando em tudo, desdobra por toda a parte as suas forças, e ilumina todas as coisas visíveis e invisíveis. Em si mesmo contém e abraça todas, de modo que não deixa nada alheio a seu poder, mas em tudo e por tudo, a cada um em particular e a todos em conjunto concede a vida e a proteção.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
|
|
domingo, 10 de janeiro de 2016
Lectio Divina
Lectio Divina é a leitura
crente e orante da Palavra de Deus. Na sua origem, ela nada mais é que a
leitura que
os cristãos faziam da Bíblia para animar sua fé, esperança e amor. Ela é tão antiga quanto a própria Igreja, que vive da Palavra de Deus e dela depende como a água da sua fonte (Dei Verbum 7.10.21).
Inicialmente, não era uma leitura organizada e metódica, mas era a
própria Tradição que se transmitia,
de geração em geração, através da prática do povo cristão. A expressão Lectio Divina vem de Orígenes. Ele diz que, para ler a Bíblia com proveito, é necessário um esforço de atenção e de assiduidade: "Cada dia, de novo, como Rebeca, temos de voltar à fonte da Escritura!" E o que não se consegue com o próprio esforço, assim ele diz, deve ser pedido na oração, "pois é absolutamente necessário rezar para poder compreender as coisas divinas". Deste modo, assim ele concluiu, chegaremos a experimentar o que esperamos e meditamos.
Para São Bento, a LD conduz à perfeição: para São Bernardo,
infunde sabedoria; para São Ferreolo, cria
o fervor espiritual; para Bernardo Ayglier, dissipa a cegueira da monte, ilumina o entendimento, sana a debilidade do espírito, sacia a fome da alma produz a contrição do coração.
Seus frutos são:
1 . Viver, pensar e falar como a Bíblia: As
idéias, expressões, imagens da Escritura se convertem
no patrimônio espiritual . A Bíblia passa a formar parte integrante da personalidade. Ao apropriar-se da palavra de Deus, a pessoa vive, pensa e fala com a Bíblia e como a Bíblia.
2. Maturidade na fé: a LD edifica e constrói a alma
porque o homem é o que lê. O homem novo que
cada um se empenha ser no batismo, chega, pela LD, à maturidade. O homem novo, para ser interlocu- tor válido de Deus precisa ter a Escritura enraizada em si, isto é, se torna a própria substância da pessoa e conceber continuamente a Palavra de Deus no coração.
3. Piedade objetiva: a LD edifica-se sobre
acontecimentos, modelos e mistérios reais com que o cristão
procura identificar-se e não se baseia em imaginação e sentimentalismo.
4. Vida de oração: Ao responder às interpelações de
Deus, em sua Palavra a pessoa ora, fala com Deus
louvando, agradecendo, suplicando e intercedendo, de acordo com a sua situação.
5. Experiência de Deus: significa estar unido a Deus
por meio de Cristo. A alma da pessoa sente-se
íntima e fortalecida com a presença dele. A pessoa sabe, percebe, saboreia a sua presença.
6. Alegria interior: São Paulino de Nola assim
descreve a prática da LD: "Viver com a palavra de
Deus, meditá-las sem saber nada fora delas, não te parece que é ter aqui na terra uma morada do reino celeste?".
MÉTODO DOS QUATRO DEGRAUS
A
sistematização da LD em quatro degraus veio no séc XII, Por volta do ano 1150,
através de um monge
cartuxo, chamado Guigo. Disse ele: "Certo dia, durante o trabalho manual, quando estava refletindo sobre a atividade do espírito humano, de repente se apresentou à minha mente a escada dos quatro degraus espirituais: a leitura, a meditação, a oração, a contemplação. É verdade, a escada tem poucos degraus, mas ela é de uma altura tão imensa e inacreditável que, enquanto a sua extremida- de inferior se apoia na terra, a parte superior penetra nas nuvens e investiga os segredos do céu" 1. Leitura A leitura é o primeiro passo para se conhecer e amar a Palavra de Deus. Não se ama o que não se conhece. É o primeiro passo para familiarizar-se com a Bíblia, para que ela se torne nossa palavra, capaz de expressar nossa vida e nossa história, pois ela “foi escrita para nós que tocamos o fim dos tempos” (1Cor 10,11).
A leitura é o ponto de partida, não é o ponto de chegada.
Recomenda Orígenes: “Vejam se seguram as
palavras divinas de forma a não deixá-las cair, escapar das mãos, e assim perdê-las. Quero exortá- los com um exemplo tirado dos costumes religiosos. Quem assiste habitualmente aos Divinos Misté- rios sabe com que precaução, cheia de respeito, segura o Corpo do Senhor, quando lhe é entregue; não vá cair alguma migalha e perder-se uma parte do tesouro sagrado. Sentir-se-ia culpado, e com razão, se por negligência alguma coisa se perder: Se quando se trata do Corpo do Senhor se tem tanto cuidado, como pensar que negligenciar a Palavra de Deus tem menos importâcia?”
Todos temos dificuldades em ler. Há o vício de ler em diagonal,
ler depressa demais, ler para encher
o tempo, falta de gosto pela leitura, falta de tempo, de interesse, de método. Pertencemos à civilização da imagem, espectadores passivos da TV ou das revistas. Ler, copiar o texto mais de uma vez. Ler os lugares paralelos indicados na Bíblia ou nas notas. “A Escritura se interpreta por si mesma” é o grande critério rabínico da LD.
A Palavra pode ser difícil, estranha, exigente, não dizer nada. Há
vazios, silêncios. Não fugir do vazio da
tentação de escutar rádio ou folhear revista é lamentável. Não ter medo de sentir a incapacidade de rezar e de o experimentar é uma graça. Não leias simplismente com os olhos, mas procura imprimir o texto em teu coração
O objetivo da leitura é ler e estudar o texto até que ele, sem
deixar de ser ele mesmo, se torne espelho para
nós mesmos e nos reflita algo da nossa própria experiência de vida. A leitura deve familiarizar-nos com o texto a ponto de ele se tornar nossa palavra. Cassiano dizia: “Penetrados dos mesmos sentimentos em que foi escrito o texto, tornamo-nos, por assim dizer, os seus autores”. E aí, como que de repente, damo-nos conta de que, por meio dele, Deus está querendo falar conosco e nos dizer alguma coisa. Nesse instante, dobramos a cabeça, fazemos silêncio a brimos o ouvido: “Vou ouvir o que o Senhor nos tem a dizer!” (Sl 85,9). É nesse momento que a leitura se transforma em meditação.
2. Meditação
A meditação vai responder à pergunta: o que diz o texto para mim,
para nós? A meditação indica o
esforço que se faz para atualizar o texto e trazê-lo para dentro do horizonte da nossa vida e realidade tanto pessoal como social. O texto deve falar-nos.
Guigo dizia: “A meditação é uma diligente atividade da
mente que, com a ajuda da própria razão,
procura conhecimento da verdade oculta”. Através da leitura, descobrimos o contexto da época. No entanto, a fé nos diz que esse texto, apesar de ser de outra época e de outro contexto, tem algo a nos dizer hoje.
Uma primeira forma de se realizar a meditação é sugerida pelo
próprio Guigo. Ele manda usar a mente
e a razão para poder descobrir a “verdade oculta”. Entra-se em diálogo com o texto, com Deus, fazendo perguntas que obrigam a esar a razão e que procuram trazer o texto para dentro do horizonte da nossa vida. Por exemplo: Quais os conflitos de ontem que existem hoje?
A outra forma é repetir o texto, ruminá-lo até descobrir o que ele
tem anos dizer. É o que Maria fazia
quando ruminava as coisas no coração (Lc 2,19-51). É o que recomenda o salmo ao justo: “Meditar dia e noite na lei do Senhor” (Sl 1,2). É o que Isaías define com tanta precisão: “Sem Iahweh, o teu nome e a lembrança de ti resumem todo o desejo da nossa alma” (Is 26,8).
Após ter feito a leitura e ter descobrido o seu sentido para nós,
é bom procurarmos resumir tudo numa
frase, de preferência do próprio texto bíblico, para ser levada conosco na memória e ser repetida e mastigada durante o dia, até se misturar com o nosso próprio ser.
A meditação aprofunda a dimensão pessoal da Palavra de Deus. Na
Bíblia, quem dirige a Palavra é
Deus, E Ele o faz com muito amor. Uma palavra de amor recupera forças, libera energias, recria a pessoa, o coração se dilata até adquirir a dimensão do próprio de Deus, que pronuncia a Palavra. “Pela leitura se atinge a casca da letra, e se tenta atravessá-la para, na meditação, atingir o fruto do Espírito” (São Jerônimo). O Espírito age dentro da Escritura (2Tm 3,16). Através da meditação, ele se comunica a nós, nos inspira, cria em nós os sentimentos de Jesus Cristo (Fl 2,5), ajuda-nos a descobrir o sentido pleno das palavras de Cristo (Jo 16,13). É o mesmo Espírito que enche a vastidão da terra (Sb 1,7). No passado ele animava os Juízes e Profetas, hoje ele também nos anima.
A meditação é uma atividade pessoal e também comunitária. A
partilha do que cada um sente,
descobre e assume no contato com a Palavra de Deus é muito mais do que só a soma das palavras de cada um, é o sentido Eclesial da Bíblia.
3. Oração
O que o texto me faz dizer, nos faz dizer a Deus? Guigo descreve a
importância da oração: ”vendo,
pois, a alma que não pode por si mesma atingir a desejada doçura do conhecimento e da experiência, e que, “quando mais se aproxima do fundo do coração” (Sl 63,7), tanto mais distante é Deus (cf. Sl 63,8), ela se humilha e se refugia na oração. E diz: “Senhor, que não és contemplado senão pelos corações puros, eu procuro, pela leitura e pela meditação, qual é, e como pode ser adquirida a verdadeira doçura do coração, a fim de por ela conhecer-te ao menos um pouco”.
A oração, provocada pela meditação, inicia-se por uma atitude de
admiração silenciosa e de adoração
ao Senhor. A partir daí brota a nossa resposta à Palavra de Deus. Fala agora a Deus, responde-lhe, responde aos convites, aos apelos, às inspirações, aos pedidos, às mensagens que te dirigiu através da Palavra compreendida no Espírito Santo.Não vês que foste escolhido no seio da Trindade, no inefável colóquio entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo? Não te detenhais mais a refletir demasiado; entra em diálogo e fala como um amigo fala a seu amigo (Dt 34,10). Não procureis mais confirmar teus pensamentos com os seus, mas busca a Ele.
A meditação tinha por fim a oração. É agora o momento. Enzo
Bianchi recomenda: Nada de
tagarelice, fala-lhe com segurança, com confiança e sem medo, longe de todo olhar sobre ti mesmo, mas encantado com seu rosto que emergiu do texto no Cristo Senhor. Dá livre curso a tuas capacidades criativas de sensibilidade, de emoção, evocação, e coloca-se a serviço do Senhor. Não posso dar-te muitas indicações porque cada qual sabe reconhecer o encontro com seu Deus, mas não pode ensiná-lo aos outros, nem descrevê-lo em si mesmo. Que se pode dizer do fogo, quando este está dentro dele? Que se pode dizer da oração-contemplação no fim da Lectio Divina, a não ser que é a sarça ardente na qual o fogo queima?
É importante que esta oração espontânea não seja só individual,
mas também tenha sua expressão
comunitária em forma de partilha. Na oração reflete-se ainda o itinerário pessoal de cada um no seu caminhar em direção a Deus e no seu esforço de se esvaziar-se de si para dar lugar a Deus, ao irmão, à comunidade. É aqui que se situam as noites escuras com suas crises e dificuldades, com seus desertos e tentações, rezadas, meditadas e enfrentadas à luz da Palavra de Deus (Mt 4,1-11).
4. Contemplação
Cada vez, porém, que se chega ao último degrau, este se torna
patamar para um novo começo. Ele
recria a alma fatigada, nutre a que tem fome, sacia a sua aridez, faz-lhe esquecer tudo que é terretre, vivifica-a, mortificando-a por um admirável esquecimento de si mesma, e, embriagando-se, torna-a sóbria.
São Paulo, na carta aos Romanos, depois de falar da História da
Salvação, do chamado dos pagãos,
queerámos nós, e da salvação final dos judeus, exclama: “Ó abismo da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são insondáveis seus juízos e impenetravéis seus caminhos! Quem conhece o pensamento do Senhor? Quem se tornou seu conselheiro?”. É um grito de admiração. De louvor, de adoração, de contemplação.
Contemplação é também a capacidade de perceber a presença de Deus
em tudo, nos acontecimentos,
na história, nos outros. Esta presença unifica os casos da vida. Guigo diz: “A leitura busca a doçura da vida bem-aventurada, a meditação a encontra, a oração a pede e a contemplação a saboreia. A leitura levacomida sólida à boca, a meditação a mastiga e rumina, a oração prova o seu gosto e a contemplação é o gosto da doçura já alcançada”. O que mais chama a atenção nos escritos de Guigo é a insistência em descrever a contemplação como uma saborosa curtição da doçura que relativiza tudo e, como que por um instante, antecipa algo da alegria que “Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2,9).
|
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
TRATADO DO PURGATÓRIO
de
Santa Catarina de Gênes - 1447-1510
Parte 2. Felicidade das almas do purgatório ; sua crescente visão de Deus, a razão da ferrugem
Traduçao nossa do francês do Tratado do Purgatório