JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A Regra de São Bento aplicada às empresas
Entrevista com o prior da comunidade de Montserrat, um dos criadores do curso "Valores e liderança: a Regra de São Bento, caminho para uma boa gestão"


Regra de São Bento, que inspirou a vida dos monges durante mais de 1.500 anos, também pode ser aplicada às empresas atuais, pois oferece grandes princípios de gestão. A Aleteia entrevistou o prior da comunidade beneditina de Montserrat, Ignasi Fossas, um dos criadores do curso "Valores e liderança: a Regra de São Bento, caminho para uma boa gestão".

O que a Regra de São Bento pode oferecer a uma empresa de hoje?

 Ela pode oferecer a experiência de séculos da sabedoria monástica condensada em um texto que serviu para inspirar a vida dos monges, também em sua vertente de trabalho e, portanto, também de organização econômica.

Como se aplica esta ampla experiência em um âmbito tão diferente de um mosteiro?
 

Regra de São Bento oferece o que nas escolas de negócios chamam de job profiles, o perfil para determinadas funções. Por exemplo, o capítulo dedicado ao âmbito econômico (capítulo 31 da Regra) oferece um perfil ideal do CEO de uma empresa. Outro exemplo: os capítulos dedicados ao abade oferecem o perfil ideal do presidente de uma companhia. Ou o mesmo enfoque do mestre de noviços. Ainda que a Regra esteja muito focada na vocação monástica, ela pode oferecer também elementos adequados para a direção de pessoas.

Há outros elementos mais gerais, como o domínio do idioma, mais do que o silêncio; é o que a regra chama de "taciturnitas" no capítulo 6, ou seja, o uso adequado da palavra. Ou o valor da humildade, a capacidade de delegar as próprias responsabilidade etc.

 A vantagem da sabedoria monástica beneditina, neste sentido, é que todos os mosteiros têm uma experiência
empresarial, sejam eles pequenos, com uma simples loja para vender lembrancinhas ou comercializar os produtos que elaboram, sejam eles grandes, com universidadesempresas de serviços que lidam com a gestão de muitas pessoas, porque a própria Regra incentiva os mosteiros a serem autossustentáveis, o que implica organização.

 Não se trata apenas de uma teoria recolhida em um texto clássico, mas de princípios contrastados pela prática secular. Uma história de 1.500 anos na qual houve de tudo, mas que funciona.

 Um elemento interessante é que, em nossa curta experiência, vemos que as pessoas que participam destes cursos  ficam positivamente surpresas ao descobrir um texto culturalmente tão próximo de nós, como é o caso da 
Regra de São Bento, no qual podem encontrar elementos de inspiração, porque, para a maioria, este era um texto desconhecido. E nos perguntam: "Por que nunca nos disseram que vocês tinham isso?".

Que pessoas costumam participar destes cursos?

 É um público muito variado, de gestores de 
empresas familiares de diversos tamanhos a proprietários de empresas que precisam repensar seu negócio totalmente no momento atual. Também há consultores.

Não é a primeira vez que se fala da aplicação da Regra de São Bento à empresa. Que iniciativas já houve, neste sentido?

Na Alemanha, sobretudo, trabalham nisso há anos nos mosteiros beneditinos, especialmente o Pe. Anselm Grün, que é ecônomo do mosteiro de Münsterschwarzach. No âmbito anglo-saxônico também, principalmente nos EUA e na Inglaterra.

 Então, achamos que poderia valer a pena. Há cerca de 4 anos, eu comecei algo parecido com uma professora da Universidade Bocconi de Milão.

Em Montserrat, reunimos um grupo de 8-10 pessoas do mundo dos negócios, da 
empresa, gestores, dois professores, o ecônomo atual de Monteserrat, Pe. Manuel Gash, e eu. Então, já tínhamos um pouco de experiência com isso e demos conferências a grupos mais uniformes, por exemplo, um grupo completo de uma empresa só, que nos havia pedido.

 
Na sua opinião, por que tantas empresas fracassam?

 Não sou especialista e não tenho soluções. Suponho que há muitos motivos, alguns estruturais, outros por deficiências no modelo de 
gestão; e os princípios incidem em tudo isso, ou seja, nas atitudes e valores com que as decisões são tomadas.

Quais são os erros mais comuns de gestão empresarial que a Regra poderia ajudar a solucionar?

 Há algo que me parece importante: a primazia da pessoa, a preocupação por cada pessoa concretamente, por definir bem o papel de cada um, a flexibilidade dentro da estrutura, que seria complementar à definição e ao fato de que a estrutura esteja muito clara. A Regra prevê certa flexibilidade para desenvolver determinadas responsabilidades. Algumas podem ser deixadas de lado, sem problemas.

A estrutura monástica tem uma diferença importante com relação a uma empresa: o objetivo da atividade econômica do mosteiro não é diretamente remunerar os acionistas nem os proprietários, mas melhorar ou favorecer o serviço que se pretende oferecer, ou manter o patrimônio, para que, assim, possa continuar com a atividade que se leva a cabo.

Em uma 
empresa, isso é diferente, não precisa ser necessariamente assim. Este é um elemento interessante: ao apresentar a possível utilidade da Regra na gestão empresarial, acho que é preciso ser honrado também e apresentar o que pode ser útil para as empresas, que é diferente.

 As pessoas entram no mosteiro porque sentem a vocação e, portanto, comprometem de alguma maneira toda a sua vida e toda a sua pessoa. No âmbito 
empresarial, as pessoas também se comprometem, mas não a vida toda nem toda a pessoa necessariamente. Não queremos que os empresários sejam como monges.

Qual é a sua experiência como empresário de Montserrat?

Eu estive 6 anos trabalhando como administrador e, para mim, uma lição essencial é a importância das relações humanas. A porcentagem mais elevada do meu trabalho é dedicada às relações humanas e isso é fundamental: ter uma boa equipe, estabelecer relações saudáveis com os colaboradores, saber motivar, lidar também com as diferenças, abordar os problemas de maneira positiva etc.

Em segundo lugar, poder descobrir que a 
gestão, que parece o elemento mais material da vida do mosteiro, pode ser precisamente uma oportunidade de crescimento espiritual, inclusive uma aventura espiritual.

Alguns dizem que conhecemos melhor as pessoas quando elas lidam com o dinheiro...

Nós começamos o curso dizendo que qualquer trabalho (todos têm alguma dimensão de liderança) afeta a pessoa inteira: corpo, alma, espírito. Por isso, é uma oportunidade privilegiada para desenvolver todos estes aspectos da pessoa, porque é preciso enfrentar a si mesmo, confrontar-se com a própria realidade, com o melhor e o pior de si mesmo; e, quanto mais alta é a responsabilidade, mais intensa é esta confrontação.


Por isso, quando se aproveita a oportunidade, a pessoa pode se desenvolver, crescer pessoalmente. As pessoas passam uma parte muito importante da sua vida no trabalho. Portanto, é normal que seja este um dos melhores lugares para conhecê-las.


Fonte: aleteia - em busca da verdade

sábado, 23 de novembro de 2013

«Quando estiveres no teu Reino»
Abriu-se hoje para nós o paraíso, fechado há milhares de anos; neste dia, nesta hora, Deus introduziu nele o ladrão. Realizou assim duas maravilhas: abriu-nos o paraíso e fez entrar nele um ladrão. Hoje, Deus devolveu-nos a nossa velha pátria; hoje, conduziu-nos à cidade de nossos pais; hoje, abriu uma morada comum a toda a humanidade. «Hoje estarás comigo no Paraíso.» Que dizes, Senhor? Estás crucificado, cravado de pregos, e prometes o Paraíso? Sim, diz Ele, para que, pela cruz, conheças o meu poder. […
Não foi por ressuscitar um morto, por dominar o mar e o vento nem por expulsar os demónios que Ele conseguiu transformar a alma pecadora do ladrão, mas por ter sido crucificado, preso com pregos, coberto de insultos, de escarros, de troças e de ultrajes, para que visses os dois aspectos do seu poder soberano. Ele fez tremer toda a criação e fendeu os rochedos (Mt 27,51); e atraiu a Si a alma do ladrão, mais dura do que a pedra, revestindo-a de honra. […]

Jamais rei algum, certamente, permitiria a um ladrão ou a outro de seus súbditos sentar-se a seu lado ao entrar soberanamente na cidade de seu reino. Mas Cristo fê-lo: ao entrar na sua santa pátria, introduz nela consigo um ladrão. Ao agir deste modo […], Ele não a desonra com a presença de um ladrão; bem pelo contrário, honra o Paraíso, porque é uma glória para o Paraíso que o seu Senhor torne um ladrão digno das delícias que ali se saboreiam. De igual modo, quando faz entrar os cobradores de impostos e as meretrizes no Reino dos céus (Mt 21,31) […], fá-lo para glória desse lugar santo, assim mostrando que o Senhor do Reino dos céus é tão grande, que pode restituir toda a dignidade às meretrizes e aos cobradores de impostos, de maneira que estes se tornam merecedores de tal honra e de tal dom. Admiramos um médico por o vermos curar homens que padecem de doenças consideradas incuráveis. É portanto justo admirarmos a Cristo […] por O vermos restabelecer cobradores de impostos e meretrizes numa tal santidade espiritual, que se tornam dignos do céu.

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja.
Homilia 1 sobre a cruz e o ladrão, para Sexta-feira Santa, 2; PG 49, 401.

sábado, 16 de novembro de 2013

Orar sempre, sem desfalecer


"Como é grande o poder da oração! Dir-se-ia uma rainha que tem livre acesso junto do rei a cada instante, e que pode obter tudo quanto pede. Para ser ouvida, não é de modo nenhum necessário ler num livro uma bela fórmula composta para aquela circunstância; se assim fosse, pobre de mim! como seria digna de compaixão! Fora do Ofício Divino, que sou muito indigna de recitar, não tenho coragem para me obrigar a procurar nos livros belas orações; isso faz-me doer a cabeça. Há tantas, e todas tão belas, tanto umas como as outras… Não podendo recitá-las todas, e não sabendo qual escolher, faço como as crianças que não sabem ler: digo muito simplesmente a Deus o que Lhe quero dizer, sem compor belas frases, Ele compreende-me sempre.

Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o Céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria; enfim, é algo de grande, de sobrenatural, que me dilata a alma e me une a Jesus."


Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897)
Carmelita, Doutora da Igreja 
Manuscrito autobiográfico C, p. 25 rº/vº (ed. Carmelo, 1996)

Fonte: Arautos do Evangelho 


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Em qualquer perigo, podemos obter a salvação da Virgem gloriosa

Já é maravilhoso para os santos, poder receber uma graça que santifica a alma; mas a graça recebida pela alma da Virgem fez-se tão exuberante que manou até a sua carne, para que, desta carne Maria concebesse o Filho de Deus...

E a graça de Maria foi tão fecunda e abundante que manou sobre toda a humanidade. O fato que um santo possua graça suficiente para a salvação de muitos, não é algo grandioso?

Mas, possuir o suficiente da graça para satisfazer a salvação de todos os homens deste mundo... Eis a mais surpreendente das maravilhas. Este é o caso de Cristo, e é também o da bem-aventurada Virgem; pois, em qualquer situação de perigo, podemos obter a salvação da Virgem gloriosa.

São Tomás de Aquino
Super salut. angelic., trad. Synave, Vida de Jesus, vol. I, trad. da Summa Theologica, de la Revue des Jeunes, 1927


UM MINUTO COM MARIA

terça-feira, 12 de novembro de 2013

12 de novembro de 1948: O que vos peço aqui é o mesmo que pedi em Fátima

No santuário de Lipa, nas Filipinas, houve uma manifestação da Virgem Maria, em 1948, acompanhada por intensa chuva de pétalas de rosa.


Às 17 horas da tarde do dia 12 de setembro de 1948, Irmã Teresita Castillo, noviça no Carmelo de Lipa, fazia sua lida nos jardins do Convento da comunidade carmelita, quando ouviu uma voz que a chamava, vinda de dentro de pequena nuvem branca entre raios coloridos. (...) Teresita viu a Virgem Maria que lhe pediu que cada irmã do Convento lhe fosse consagrada, segundo São Luís Maria Grignion de Montfort.



No domingo, 26 de setembro de 1948, Nossa Senhora repetiu o pedido que fizera (...) “Não se esqueça de consagrar-se a mim no dia 7 de outubro. (...) Eu sou Maria, Medianeira de todas as graças.” No dia 3 de outubro, seguinte, uma "chuva de pétalas de rosa", divinamente perfumadas, começou a cair em quantidade muito grande. Centenas de pessoas recolhiam as odorosas pétalas.



12 de novembro de 1948, sexta-feira. Após a santa Missa, Teresita viu a Virgem Maria que lhe deixou esta mensagem: "Rezai muito, minhas filhas, por causa das perseguições. Rezai pelos sacerdotes. O que vos peço aqui é o mesmo que pedi em Fátima. Fazei penitência por aqueles que não creem. Esta é a minha última aparição neste lugar."



Em 6 de dezembro de 1948, Monsenhor A. Verzosa, Bispo de Lipa, abençoou o local das aparições, nomeou uma comissão de inquérito e declarou que a Virgem Maria era a fonte da "chuva de pétalas de rosas".

Fonte: UM MINUTO COM MARIA
http://www.mariedenazareth.com/10318.0.html?&L=0

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Como a Igreja Copta venera e honra a Virgem Maria

 
 
No que diz respeito à "escatologia mariana", quer dizer, tudo o que diz respeito ao fim da vida terrena de Maria e à sua vida celeste, os Coptas acreditam que Maria tenha morrido no dia 21 Tubah (fim de janeiro) e que, como seu Filho, seu corpo não tenha sofrido a corrupção.
 
Depois de 206 dias, e pela ação do Filho, o corpo de Maria se reuniu à sua alma e foi levado ao paraíso, onde Maria triunfa junto ao trono de Deus, com um grau de glória que excede tudo o que o nosso entendimento possa conceber. Maria é a verdadeira rainha, junto ao trono de seu Filho e seu reino é um reino de misericórdia.
 
A Igreja Copta ficou muito surpresa com o fato de que a Igreja Católica Romana tenha definido um dogma, em 1950, apenas, quando, para ela, esta é uma verdade de fé reconhecida desde a antiguidade.
 
Bispo George Gharib, Pontifícia Faculdade Teológica "Marianum" Roma 2000-2001.
www.mariedenazareth.com