JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ela era virgem, não só no corpo, mas no espírito

O que existe de mais nobre do que a Mãe de Deus? O que existe de mais admirável, de mais esplêndido do que aquela que escolheu o esplendor? O que existe de mais casto do que aquela que gerou o corpo, sem qualquer mácula corporal?

E o que dizer de suas outras virtudes? Ela era virgem, não somente no corpo, mas era virgem no espírito, igualmente; as astúcias do pecado jamais alteraram sua pureza: humilde de coração, refletida em propósitos, prudente, parcimoniosa em palavras, ávida de leitura; ela colocava a sua esperança, não na incerteza de suas riquezas, mas na oração dos pobres; aplicada à obra, reservada, tinha, como juiz de sua alma, não o homem, mas Deus; sem jamais ferir, indulgente com todos, tinha considerável respeito aos idosos, sem qualquer ciúme daqueles de sua idade, evitava a jactância, seguia a razão, amava a virtude.

Como, então, teria ofendido seus pais, mantendo tais atitudes? Quando teria sido vista em desacordo com o seu próximo? Quando teria tratado o humilde com desprezo, quando teria escarnecido dos fracos ou evitado os miseráveis?



Santo Ambrósio (339-397) 
Trecho de De Virginibus dedicado, em 377,
 
por Santo Ambrósio à sua irmã Marcelina, religiosa em Roma.
 
P.L., 16, col. 209 e ss. (Tradução de Mlle Mestivier).
 
Fonte: UM MINUTO COM MARIA

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