JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

quinta-feira, 28 de março de 2013

A Mãe de Deus e a Santa Ceia do Senhor


Com feito, eu mesmo recebi do Senhor o que vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim". 

Do mesmo modo, após a ceia, também tomou o cálice, dizendo: "Este cálice é a nova aliança em meu sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de mim". (1 Coríntios 11, 23-25)
 

A Sagrada Escritura não o diz, mas não há dúvida de que a Mãe de Deus estava presente naquele excelso momento.
 

Certamente, ela chegou a Jerusalém, como sempre fazia, para a festa da Páscoa e celebrou a ceia pascal com todo o grupo que seguia a Jesus. Ela que guardava todas as palavras de Jesus em seu coração – com que emoção e sofrimento não deveria ter acolhido em seu âmago, o discurso de despedida, de adeus, de seu Filho?... "Desejei ardentemente celebrar esta páscoa convosco antes de sofrer." (Lc 22, 15)
 

Será que naquele momento, ela não estava se lembrando das bodas, em Caná (1)? Agora, finalmente, sua hora tinha chegado. Chegara o momento em que Ele podia oferecer o que, antes, Ele pode sugerir, apenas como um símbolo.
 

O lava-pés: Ele estava entre os discípulos como aquele que serve (cf. Jo 13). Maria sempre o acompanhara e era testemunha dessa constante entrega de seu Filho Jesus. Ela vivera cada momento junto ao Filho e continuaria a viver. Ela compreendeu o significado místico do lava-pés (cf. Jo 13, 2-11): aquele que se aproxima da santa Ceia deve estar completamente puro. Mas somente Sua graça pode oferecer esta pureza.
 

(1) Cf. Jo 2, 1-12. Observe o versículo 4: "Minha hora ainda não chegou".

Santa Edith Stein, 
O Segredo da Cruz


www.mariedenazareth.com
Um Minuto com Maria

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