Desejo viver em espírito de fé. Aceito tudo o que me advier, pois sei que tudo isso me é dado pela amorosa Vontade de Deus, que sinceramente deseja a minha felicidade. Portanto, aceitarei com submissão e gratidão tudo o que Deus me enviar, não dando ouvidos à voz da minha natureza, nem as insinuações do amor próprio. Antes de iniciar uma ação mais importante, terei de ponderar sua relação com a vida eterna, e qual a principal razão que me move: se a gloria de Deus, se algum bem da minha alma, ou o bem de outras. E se o meu coração me disser sim, então serei inflexível em cumprir essa ação, não me importando com nenhuns sacrifícios ou obstáculos, nem temendo deixar-me afastar da decisão tomada. Bastar-me à saber que é agradável a Deus. Se, pelo contrário, verificar que determinada ação não tem nada em comum com o que acima disse, procurarei elevá-la a uma esfera mais alta pela boa intenção. E se verificar que algo provém do amor próprio, desde logo suprimi-lo-ei.
(Em caso de dúvida, não hei-de agir, mas sim procurar com todo o cuidado esclarecimento junto do sacerdote e especialmente do meu director espiritual)
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