JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

domingo, 18 de agosto de 2013

TRATADO DO PURGATÓRIO (PARTE 2)


2. Felicidade das almas do purgatório ; Seu crescimento no olhar de Deus, o motivo da ferrugem

Não penso que se possa encontrar uma satisfação comparável àquela da alma no purgatório, à exceção daquela dos santos no paraíso. Cada dia acresce este contentamento pela ação de Deus nestas almas, ação esta  que vai crescendo como vai consumindo-se impedindo a ação divina. Este impedimento, é como uma ferrugem do pecado.

[Esta ferrugem não é um resto do pecado, uma má inclinação da vontade que   seria o efeito na alma dos pecados que ela cometeu durante sua vida terrestre ; mas uma nódoa na alma, uma falta de  perfeição, resultado dos pecados de outrora, em que a vontade despojou-se totalmente no momento da morte.]
O fogo consome progressivamente esta ferrugem e assim a alma descobre-se cada vez mais do influxo divino.
Do modo como um objeto descoberto não consegue corresponder ao reflexo do sol, não porque o sol seja insuficiente, ele que continua de brilhar, mas pelo impedimento objeto descoberto. Que venha a consumir-se o obstáculo que lhe faz véu, o objeto se descobrirá pela própria ação  do sol ; ele a aumentará  à medida  que o obstáculo diminuirá.
Assim a ferrugem do pecado é tudo aquilo que tapa a alma.
No purgatório esta ferrugem é destruída  pelo fogo. Mais ela se consome, mais ainda a alma expõe-se ao verdadeiro sol, a Deus. Sua alegria aumenta à medida  que a ferrugem desaparece e  que a alma se expõe ao raio divino. Assim uma crê e a outra diminui até que o tempo seja concluído. Mas não é o sofrimento que diminui, mas  unicamente o tempo que falta nesta pena.
Quanto à vontade, estas almas nunca podem jamais dizer que suas  penas são penas, tanto elas estão satisfeitas da inclinação divina à qual a vontade delas está unida pela pura caridade.

Tratado do Purgatório -  - Santa Catarina de Génova 
(Tradução do próprio)


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