No momento da sua ressurreição, Jesus Cristo, completamente impregnado de divindade, resplandecente do brilho e do esplendor do Pai, repleto de seus mesmos sentimentos e inclinações, se une à Santíssima Virgem em seu divino esplendor, e se dá a ela pelo próprio amor de Deus, seu Pai, através dela, como o mais belo objeto, que jamais existiu depois de Deus. Ele habita nela, e ela n´Ele; e, como na sua ressurreição, Ele está revestido dos mais admiráveis títulos de honra, dados por seu Pai como recompensa pelas ignomínias sofridas e por sua morte, Jesus, abrasado pelas belezas e perfeições divinas que flamejam em sua Mãe, e pelo amor que ela lhe testemunhou em sua Paixão, quer que ela mesma participe do seu triunfo e da sua glória.
Ó Deus grandioso! Que segredos inexplicáveis estão contidos, encerrados no divino mistério da união do Filho de Deus com a sua Santa Mãe! Que comunicação íntima, que doação daquilo que Ele é e daquilo que possui não faz Jesus, no dia da sua Ressurreição!
Ó maravilha das maravilhas! Tudo o que Jesus Cristo irá operar, a partir do momento da formação da Igreja, até o dia do julgamento, foi formado em sua Mãe e, mais perfeitamente, mais altamente, mais santamente, mais divinamente não teria Ele estendido sobre todos os cristãos, ao longo dos séculos!
Vida Interior da Santíssima Virgem
Cap. XIII. Mistério da Ressurreição de Nosso Senhor
Fonte: Um Minuto com Maria
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