JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

terça-feira, 30 de abril de 2013

LEVADA ÀS PROFUNDAS DO INFERNO...

     
 
  Hoje, conduzida por um Anjo, fui lavada às profundas do Inferno. É um cavernoso lugar de grandes suplícios - e como é abissal a sua vastidão! <Eis> os diferentes tormentos que vi: o primeiro castigo que constitui o Inferno é a perca de Deus; o segundo, o perpétuo remorso de consciência; o terceiro, o de que essa condição nunca mudará; o quarto, é o fogo, que penetra a alma embora sem a destruir - é um sofrimento terrível, um fogo puramente espiritual, aceso pela Ira de Deus; o quinto, é a, contínua treva, um horrível cheiro sufocante - e, mutuamente e reconhecem todo o mal quer dos outros, quer seu; o sexto é a constante companhia de Satã; o sétimo, o tremendo desespero, ódio de Deus, maldições, pragas e blasfémias.
          Estes são os tormentos por que todos os condenados em conjunto passam, mas não se acabam aqui os suplícios. Há outros dirigidos a algumas pessoas em especial: são as penas dos sentidos. Cada alma é  atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem pavorosas prisões  subterrâneas, cavernas e poços de tormento, onde cada tortura difere de outra. Eu teria morrido só de ver essas terríveis expiações, se não fora a omnipotência de Deus haver-me amparado. Que cada pecador saiba que, naquele dos seus sentidos, com que pecou, há-de vir a ser atormentado por toda a eternidade. Escrevo isto por ordem de Deus, para que nenhuma alma se desculpe <dizendo>, que não há Inferno, ou que ninguém lá esteve e não sabe como é.
         Eu, Irmã Faustina, por desígnio de Deus, visitei os abismos do Inferno, para que o possa noticiar às almas e testemunhar que ele existe. Sobre ele, não me é permitido falar agora, mas tenho ordem de Deus para deixar isto por escrito. Os demónios estavam cheios de ódio por mim, todavia pela vontade de Deus eram obrigados a obedecer-me. E o que acabei de descrever dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Notei, no entanto, uma coisa: a maior parte das almas que lá estão é justamente daqueles que não acreditavam que o Inferno existia.
        Quando voltei a mim quase que não podia refazer-me do terror daquela visão. Como as almas sofrem horrores ali! Por isso, rezo com mais fervor ainda, pela conversão dos pecadores. Rogo incessantemente a Misericórdia de Deus para eles. Ó meu Jesus, preferia sofrer a maior agonia, até ao fim do mundo, do que Vos ofender com o menor que fosse dos pecados.
(D.741) 

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