JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Chama de amor viva - S. João da Cruz


Em suas obras, São João apresenta o caminho de purificação da alma, ou seja, a posse progressiva e jubilosa de Deus, até que a alma chegue a sentir que ama a Deus com o mesmo amor com que é por Ele amada. A poesia Chama de amor viva continua nesta perspectiva, descrevendo mais pormenorizadamente o estado de união transformadora com Deus. A comparação utilizada por João é sempre a do fogo: assim como o fogo, quanto mais arde e consome a madeira, tanto mais se torna incandescente até se tornar chama, também o Espírito Santo, que durante a noite obscura purifica e limpa a alma, com o tempo ilumina-a e aquece-a como se fosse uma chama. A vida da alma é uma festa contínua do Espírito Santo, que deixa entrever a glória da união com Deus na eternidade.

Oh chama de amor viva,
Que eternamente feres
Da minha alma o mais profundo ponto!
Já que não és esquiva,
Acaba já, se queres;
Rasga o tecido deste suave encontro.

Oh cativeiro suave!
Oh deliciosa chaga!
0h toque delicado! Oh mão querida,
Que à vida eterna sabe,
Toda a dívida paga!
Matando, a morte transforme em vida.

Oh lâmpadas de fogo,
Em cujos resplendores
As profundas cavernas do sentido,
Que esteva escuro e cego,
Com estranhos primores
Calor e luz dão junto ao seu querido!

Quão manso e amoroso
Acordas em meu seio,
Onde em segredo, solitário, moras;
E em teu aspirar gostoso,
De bem e glória cheio,
Quão delicadamente me enamoras.

FonteTesouros da Igreja Católica

Sem comentários:

Enviar um comentário