JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Testemunho mariano da célebre família austríaca Von Trapp


Voltamos do "velho país", a Áustria, com a nostalgia, a saudade da oração que rezávamos diante dos oratórios dedicados a Maria, pelos caminhos. Como não encontramos esses oratórios aqui nos Estados Unidos, simplesmente, construímos um. Durante o mês de Maria, nós vamos até lá, com frequência, em pequena procissão, recitando o rosário e cantando hinos. (...) 

Precisamos eliminar o chamado respeito humano em relação à nossa atitude para com Maria, imaginando o que podem pensar nossos amigos e vizinhos de tal demonstração da nossa fé: desde que vivemos nos Estados Unidos, observamos, em muitas ocasiões, que o americano médio é a pessoa mais tolerante quando sente que o que fazemos ilustra uma profunda convicção interior.

 Por exemplo; três vezes por dia, o sino da nossa capela toca o Ângelus e, ao ouvir o sino, todos em casa e param de falar, deixam o trabalho que estão fazendo e rezam a oração secular: "O anjo do Senhor anunciou a Maria". Quando pronunciamos as palavras: "E o Verbo se fez carne", nós nos ajoelhamos. Após o Ângelus, fazemos o sinal da Cruz e retomamos nossas atividades. 

Na maioria das vezes, temos, entre nossos convidados, pessoas de diferentes credos religiosos, mas jamais vi o menor vislumbre de um sorriso, um sinal de crítica ou de desprezo, ou qualquer coisa que nós outros, tímidos católicos, esperávamos receber. 

Cada muçulmano, por sua vez, nos cobre de vergonha: em determinados momentos do dia, ele abre seu pequeno tapete de oração e se ajoelha voltado para o leste, a fim de rezar suas orações, sem se preocupar com o que as pessoas possam dizer ou pensar. O que a sua oração, em direção ao oriente, significa para um muçulmano, eis o que o Ângelus pode significar para nós, católicos.

Excertos do livro de Maria Augusta von Trapp: 
Around the Year with the Trapp Family, (1955, Pantheon Books)

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