JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

sábado, 20 de julho de 2013

CONSAGRAÇÃO AOS ANJOS

A. ESSÊNCIA E HISTÓRIA DA CONSAGRAÇÃO    (continuação)

No sentido geral, uma 'consagração' significa uma dedicação de pessoas ou objetos ao culto divino. O consagrado é tirado do uso profano e posto ao serviço sagrado de Deus. Esta santa separação realiza-se por uma intervenção direta de Deus ou por meio de um rito, de um ato de bênção. Toda consagração na história da salvação provém de Deus: é Ele que escolhe o homem para Seu serviço e para a comunhão consigo. Uma vez que Deus tenciona estabelecer uma aliança de amor, esta consagração requer a resposta livre da criatura. Por isso também a resposta do homem a Deus pode ser chamada de ‘consagração’. Este mistério da consagração perpassa toda a história da salvação e foi por Jesus Cristo levado à plenitude e consumação.
1. Consagração e Aliança no Antigo Testamento
Na Antiga Aliança, Deus escolheu para Si todo o povo de Israel e o 'santificou', isto é, o 'separou' e o 'pôs a Seu serviço sacerdotal' (cf. Catecismo da Igreja Católica = Cat., n. 1539; cf. Ex 19,6); instituiu a aliança com o povo de Deus, para a glorificação do Seu nome. Dentro deste povo sacerdotal Deus escolheu expressamente a tribo de Levi, "reservando-a para o serviço litúrgico" (Cat., n. 1539; cf. Nm 1,48ss). Os sacerdotes foram designados "para servir a Deus em favor dos homens, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados" (Hb 5,1). A meta da consagração, tanto do povo como do sacerdote, é a glorificação de Deus. Esta, porém, exige a santificação das pessoas que são chamadas à união com Deus.
2. A Nova Aliança em Jesus Cristo
A consagração original e principal é aquela da natureza humana de Cristo, do Verbo feito carne, a Quem se ordenam todas as outras consagrações. Ele, o Messias, o Ungido ('consagrado'), é o mediador entre Deus e os homens, o verdadeiro Sumo Sacerdote, a Cabeça da Igreja.
A consagração, separação e santificação do povo de Deus da Antiga Aliança, com seu culto e sacerdócio, foi uma prefigura, uma 'sombra' da Nova Aliança que Cristo instituiu em virtude do Seu sacrifício, em virtude da Sua consagração de Si mesmo: "Por eles Me consagro a Mim mesmo, para que eles também sejam consagrados na verdade" (Jo 17,19). Só em e por Jesus Cristo a consagração realizada por Deus recebe um sinete eficaz no Espírito Santo (cf. Ef 1,13).

3. Sacramentos da Igreja
Através do serviço da Igreja Cristo realiza, sobretudo nos sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Ordem, a consagração dos homens, fazendo-os participar no Seu sacerdócio e na Sua própria santidade. "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, a fim de anunciardes as virtudes d’Aquele que vos chamou das trevas para a Sua luz admirável" (1 Pd 2,9). Esta participação é impressa na alma pelo caráter sacramental, que é um sinal de aliança, inextinguível e espiritual, da consagração a Deus e o fundamento da santidade na Igreja. Por meio desses sacramentos os fiéis recebem tanto uma participação no múnus sacerdotal de Cristo como também a graça santificante. Assim, não são mais do mundo (cf. Jo 17,14) e, por sua ligação com Cristo, são consagrados ao serviço de Deus.
(continua...)

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