JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O ENCONTRO COM DEUS DA MISERICÓRDIA NO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA

     
       "Graças Vos dou, Senhor, pela Santa Confissão,
       Pelas fontes de Misericórdia inesgotáveis,
       Pelas graças em inefável profusão,
       Em que as almas, de impuras, se tornam impecáveis"    
       (D 1286)

       Santa Irmã Faustina recorria regularmente ao Sacramento de Penitência, o que muito a ajudava na sua vida interior. Através deste Sacramento, Deus manifestava-lhe a Sua misericórdia, dando-lhe a oportunidade de poder transformar a sua vida e de se unir ainda mais a Jesus. Da prática da Confissão surgiu a direção espiritual, uma ajuda importante no reconhecimento da voz de Deus e na resposta ao Seu chamamento.

       A apóstola da Misericórdia Divina tinha a certeza de que Deus lhe tinha oferecido uma alma imortal em que "inscreveu" a Sua imagem e a Sua semelhança. Mas, ao mesmo tempo, sofria como todos os humanos, o que era uma consequência do pecado original. Frequentemente, sentia-se triste por causa dos seus pecados e das suas imperfeições. Ficou triste quando teve de abandonar os seus pais e, contra a vontade deles, entrar no convento para realizar a vontade de Deus. Os seus dramas pessoais foram semelhantes aos drama
s de todos os humanos, porque o Homem, normalmente, quer agir bem, mas comete erros, cedendo ao mal. O mal pode ser, às vezes, tão opressivo que faz com que o homem sucumba completamente, fechando-se-lhe o caminho para regressar a Deus. A Apóstola da Misericórdia Divina recebeu de Deus a graça que lhe permitiu entender porque é que o homem não consegue libertar-se sozinho dos seus pecados e da morte. Unicamente Deus, na sua misericórdia, pode libertar o pecador do peso da culpa, da pena e da tristeza que o oprimem por causa do pecado...



Continuar a leitura deste capítulo no livro, "Retiro com Santa Faustina" do Pe João Machniak - Edições MIC - Fátima, 2005 - pg49.

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