Os Santos Padres e o Rosário
Quando o Santo Padre dá a sua aprovação
pessoal a um livro ou escreve uma carta de felicitações por uma determinada
obra, este ato representa alta distinção honorífica, considerada como a maior
honra que um autor possa receber e a melhor garantia que se possa conceder a
uma obra.
O Rosário não foi aprovado e recomendado
unicamente por um papa. Desde os tempos de São Domingos († 1221), inúmeros
especialistas pontífices publicaram decretos, rescritos, letras e aprovações de
todos os tipos, redigidos em termos dos mais eloquentes e impressionantes em
favor do Rosário. Eis alguns desses panegíricos:
"Os povos cristãos, obtêm, a cada
dia, benefícios imensos, por meio do Rosário." (Urbano IV † 1264)
"O Rosário nos foi especialmente concedido para servir de proteção contra
os grandes perigos e os grandes males que ameaçam o mundo." (Leão X, †
1521)
"Com o Rosário, expulsamos o
demônio para longe de nós." (Adrian VI, † 1523)
"Através do Rosário, São Domingos apaziguou a ira de Deus contra a França
e contra a Itália.” (Paulo II, † 1471)
A confiança que Bonifácio VIII († 1303)
depositava no Rosário, era a tal ponto ilimitada, que ele pediu para ser
enterrado com roupas decoradas com os Mistérios do Rosário. Este ato de
confiança filial agradou tanto a Deus que seu corpo foi encontrado intacto,
após 300 anos.
Clemente VIII († 1394) foi o autor de pelo menos 19 bulas em favor do Rosário.
Quando eleito Papa, tendo de trocar a veste cardinalícia pela veste papal, ele
foi visto procurando cuidadosamente o santo Rosário em seus bolsos.
R. P. Paul O'Sullivan, o.p. (E.D.M.)
Le Secret de la Priére,
Comme être heureux, Comment être saint.
(O Segredo da Oração, Como ser feliz, Como ser
santo),
Ed. do Corso Santo, Lisboa, Portugal, 1943,
Capítulo 13, p. 76.
Aprovação do Cardeal Cerejeira, Patriarca de
Lisboa. Cum permissu Superiorum.
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