JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Como pôde a humanidade de Maria aceitar e aderir àquilo que Deus lhe solicitava?


Se o evangelista São Lucas nos descreve a visita de Maria a Isabel, não é certamente, apenas como simples relato da história (...). Ele quer que compreendamos algo que diz respeito à obra da Salvação e ao preparo para o nascimento de Jesus de Nazaré. Da mesma forma, não é por acaso que o canto de ação de graças da Virgem Maria surge no final do relato desta visita, como a conclusão do ciclo das anunciações. (...) 
Para entender o motivo pelo qual a Visitação prepara o Magnificat, precisamos, inicialmente, fazer um pequeno esforço de imaginação, nós que conhecemos o final da história, para quem tudo se realizou no plano da Salvação e por quem o Espírito Santo foi derramado em nossos corações. Mas como pôde a Virgem Maria compreender o que estava acontecendo, logo no início, quando viu surgir um Anjo em sua casa, em Nazaré, vindo para lhe anunciar que ela seria a Mãe do Salvador? (...) E mesmo se o diálogo termina bem na ordem da graça ("faça-se em mim segundo a tua palavra" [Lc 1, 38]), como pôde a humanidade de Maria aceitar e aderir profundamente ao que Deus lhe solicitava? (...) 
Será que Maria conseguia discernir claramente essa grande obra? (...) Foi sua prima Isabel que pronunciaria as palavras que iriam confirmar o que disse o Anjo Gabriel: "Donde me vem que a Mãe do meu Senhor venha me visitar? Pois, quando a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre. "(Lc 1, 43-44). Desde então, Maria soube que ela não era o resultado de uma ilusão, de uma ideia fixa ou de uma fantasia, mas que era realmente a obra de Deus que nela se realizava. 
E ainda há algo mais. Através do reconhecimento daquilo que recebeu por meio de outra pessoa, Maria descobriu, igualmente, que a criança que Elisabeth guardava em seu ventre já reconhecia o seu Filho. Ao lermos o Evangelho apreendemos que o bebê que Isabel engendrou em seu seio seria o maior entre os profetas e já se manifestara, naquele momento da visita de Maria, atestando que a criança que Maria levava em seu ventre era verdadeiramente o Filho de Deus.
 É por isso que o cântico de louvor de Maria pode, então, se manifestar. (...).

+ André Cardinal Vingt-Trois, Arcebispo de Paris 
http://www.paris.catholique.fr/140-Homelie-du-Cardinal-Andre.html 
Basílica da Visitação de Annecy - segunda-feira, 31 de maio, 2010



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