JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O SOFRIMENTO FORTALECE O ESPÍRITO...

Santa Fina é uma heroína do norte da Itália, da pequena cidade de Giminiano. Ao contrário de outros santos, lembrados por tudo que fizeram em vida, ela é lembrada por aquilo que deixou de fazer, por ter pacientemente suportado uma doença degenerativa que a paralisou pouco a pouco, até a sua morte. 

São Gregório Magno anuncia a morte de Santa Fina, fresco atribuído
a Niccolo de Bonaventura, Igreja de Giminiano
.
O principal relato sobre sua vida foi escrito por João Di Coppo e fala mais dos milagres que ocorreram após a morte da santa. Os pais, Cambio e Imperiera, eram trabalhadores, mas com uma situação económica estável. Foi sua mãe lhe ministrou os ensinamentos da fé. 

Desde criança Serafina foi reclusa, talvez porque seus pais já percebiam sua fragilidade. Na adolescência tornou-se uma bela jovem, com uma feição adorável, boa estatura e bem proporcionada. Mas foi então que a doença, talvez alguma forma de tuberculose ou osteomielite, começou a afetá-la. Di Coppo assim relata:

São Paulo nos ensina que o sofrimento fortalece o espírito. Por este motivo, Fina era a mais bela e formosa criatura aos olhos de Jesus Cristo, seu mestre, que lhe permitiu tantos sofrimentos. Ela ficou paralítica de seu pescoço para baixo, todo corpo paralisado. Ao final, já não podia mover-se, nem sequer um braço ou mão.

Enquanto Deus permitia esta aflição, ela decidiu não repousar em uma cama confortável. Ao contrário, escolheu uma tábua de madeira para deitar-se. E como um lado de seu corpo ficou paralisado, afligido pela doença, ela decidiu deitar-se sobre o lado saudável. Por cinco anos esteve nesta posição. Não permitia a ninguém trocá-la de posição. Permaneceu por tantos anos assim que sua carne era uma grande ferida. E, no entanto, nunca gemeu ou reclamou; manteve-se dando graças a Deus até o final. 

Era um exemplo para todos moradores da cidadezinha, que vinha visitá-la em busca de conselhos. Saíam maravilhados de ouvir palavras de encorajamento de uma jovem tão desesperadamente enferma. Falava muito dos sofrimentos de Jesus na Cruz, muito maiores que os dela, que nos valeram a vida eterna. Pedia a todos que fossem devotos de Nossa Senhora, um exemplo para todas mulheres. 

Casa da Santa em Giminiano. Hoje é uma capela.
Sua mãe tratava-a da melhor maneira possível, mas ainda assim, muitas vezes tinha que deixá-la sozinha. Até que certo, a mãe foi assaltada e morta em frente de casa, aumentando os sofrimentos da Santa. Fina passou a depender dos vizinhos, mas muitos tinham repulsas de suas feridas. 

Fina era devota de São Gregório Magno, que perseverou até o final, enquanto uma severa gastrite o enfraquecia. Com frequência  Fina pedia ao santo que intercedesse por ela. Em 4 de março de 1253, o Santo apareceu-lhe numa visão, anunciando que seu sofrimento estava próximo ao final e ela morreria no dia do aniversário de São Gregório Magno. 

Assim ocorreu em 12 de Março: Santa Fina faleceu enquanto anjos tocavam os sinos da Igreja. Quando foi retirada da mesa, perceberam que ela deitava-se sobre violentas brancas. Conta-se que doentes tocaram seu corpo e foram imediatamente curados. Santa Serafina, através de seus sofrimentos e milagres, tornou-se uma heroína popular. 

Com doações deixadas sobre seu túmulo, um hospital foi construído com a missão de acolher os pobres  e doentes. Bem administrado, logo tornou-se um dos mais importantes da região e permaneceu em uso por mais de 800 anos. Na capela do hospital estava a tábua na qual a Santa repousava. 
Fonte: Tesouros da Igreja Católica

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