JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

sábado, 11 de maio de 2013


Dirigir-se à Mãe ou ao Filho, deve ser a mesma coisa...

Em uma bela tarde, completamente iluminada pelo belo sol romano, eu vi entrar na Igreja Santa Maria del Popolo uma mulher levando um bebê nos braços. Ela estava acompanhada por um uma menininha de uns seis ou sete anos e um menino quase da mesma idade, que estavam de mãos dadas. O grupo caminhou direto para o altar da Virgem. A mãe, logo se ajoelhou, o que a liturgia certamente não exige, e as criançinhas fizeram o mesmo. A mãe faz o sinal da cruz e as crianças igualmente, e com compulsão. 

Após alguns momentos de silenciosa oração, como entre duas mães que se entendem, ela se inclinou sobre as crianças ajoelhadas ao seu lado, e fez com que rezassem para seu pai, que estava na África, para a sua avó, que estava doente e acamada e para Rosette que estava em tratamento no sanatório de Forlanini. Mais uma oração dirigida à Virgem e, em seguida, o sinal da cruz. A senhora, sempre com o bebê ao colo, enviou beijos para a Virgem Maria. Os três se levantaram, tornaram a fazer a genuflexão, pararam por alguns instantes, perto de um artista que lá estava a pintar uma série de arcadas em tamanho reduzido, e compartilharam um sorriso com ele (…)
 

Um turista acompanhava, de perto esta pequena cena, para ele, escandalosa. Aproximando-se resolutamente do artista, perguntou-lhe: "O senhor viu, não foi? Nem mesmo um olhar para o altar do Santíssimo Sacramento, mas genuflexões e orações para uma simples imagem da Virgem. (…)
 

"O senhor é católico? "Perguntou-lhe o artista, levantando-se, tranquilamente de seu banquinho. “Veja o senhor, eu sou luterano. (…) Há quase seis meses venho trabalhar com pinturas, esta preciosa Igreja. Todos os dias ou quase isso eu assisto à mesma cena que o senhor acabou de contemplar.
 

Esta mãe e seus filhinhos se tornaram meus melhores amigos. Eu conheço toda a história desta mulher e de sua família. Trata-se de uma sequência de infortúnios (…) Pois, o senhor sabe de onde ela tira a coragem para tudo suportar, para aguentar uma vida intolerável? Ela mesma me contou, diversas vezes: sua força está aqui, aos pés da Virgem.
 

(…) Se aos pés da Virgem, ela compreendeu o mistério do sofrimento e anulando-o, encontrou força suficiente para suportá-lo, acredite, senhor, que esta humilde mãe italiana encontrou a chave do que é essencial, sem recorrer a toda a nossa teologia.”

Dominique Mondrone 
Nossa Senhora na vida e na devoção popular italiana 
em: Maria - estudos sobre a Virgem Maria - sob a direção de Hubert du Manoir, s. j. - Volume IV, 1956

Fonte: Um MInuto com Maria

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