JESUS, EU CONFIO EN VÓS

Somo Servos da Misericórdia Divina.

O que é extraordinário, nos textos e mensagens entre Jesus e a Irmã Faustina, é que em qualquer dos textos citados podemos identificar-nos com a Irmã Faustina, como se estas mensagens estejam diretamente dirigidas a cada um de nós. A alma que tem sede de Deus, e por ter procurado uma intimidade com Ele, mas sem saber como a alcançar, está agora em plena consciência, enquanto anteriormente não distinguia claramente a Sua voz, nem compreendia a Sua mensagem, a partir da leitura das declarações de Jesus e suas interpretações da Irmã Faustina, o véu abriu-se e agora tudo ficou transparente e nítido.

Estas mensagens, que nos foram dirigidas, ao longo de toda a nossa vida, ganharam sentido, ultrapassando a barreira do tempo e agora disponíveis e compreensíveis para todos aqueles que o desejam, em comunhão com os Santos e a Santa Igreja, pela graça da Misericórdia Divina.


Diariamente, colocaremos citações da obra de Santa Faustina, ou de outros autores que também receberam graças muito especiais, que o ajudará, com certeza, na sua meditação diária.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

REFLEXÃO SOBRE AS PALAVRAS...

   
 
     [Juramento]
     Não jurar, nem pelo Criador, nem pela criatura, a não ser com verdade, necessidade e reverência. Necessidade, entendo não quando se afirma, com juramento, qualquer verdade, mas quando essa verdade é de alguma importância acerca do proveito da alma ou do corpo ou dos bens temporais. Reverência entendo, quando ao proferir-se o nome do seu Criador, e Senhor, se lhe tributa, com toda a consideração, a honra e respeito devidos.

     [Juramento pela criatura]
     Convém advertir que, embora, no jurar em vão, se peque mais, jurando pelo Criador do que pela criatura, é mais difícil  contudo, jurar devidamente com verdade, necessidade e reverência, pela criatura do que pelo Criador, pelas razões seguintes:
     1.ª : Quando queremos jurar por alguma criatura, o querer nomear a criatura não nos faz estar tão atentos nem advertidos para dizer a verdade ou para afirmá-la com necessidade, como ao querermos nomear o Criador e Senhor de todas as coisas.
     2.ª : Ao jurar pela criatura não é fácil mostrar reverência e acatamento ao Criador e Senhor  e se  profere o seu nome; porque o querer nomear a Deus, nosso Senhor, traz consigo maior acatamento e reverência do que querer nomear uma coisa criada. Portanto concede-se mais aos perfeitos do que aos imperfeitos jurar pela pela criatura, porque os perfeitos pela assídua contemplação e iluminação do entendimento, consideram, meditam e contemplam mais que Deus nosso Senhor está  em cada criatura, segundo a sua essência, presença e potência; e assim, ao jurarem pela criatura, estão aptos e dispostos para prestar acatamento e reverência a seu Criador e Senhor do que os imperfeitos.
     3.ª : No juramento frequente pela criatura, há-de temer-se mais a idolatria nos imperfeitos do que nos perfeitos.

     [Palavras ociosas)
     - Não dizer palavras. Por palavra ociosa entendo a que não me aproveita a mim nem a outrem, nem se profere com tal intenção. De sorte que, falar de tudo o que é proveitoso ou com intenção que o seja, à alma própria ou alheia, ao corpo ou aos bens temporais, nunca é ocioso. Nem por falar alguém de coisas que estão fora do seu estado, como se um religioso falasse de guerras ou comércio.
      Mas em tudo o que se disse: há mérito quando as palavras se ordenam a bom fim, e pecado, quando se dirigem a mau fim ou se fala inutilmente.

      [Difamação]
      - Nada se deve dizer para difamar ou murmurar, porque se se revela um pecado mortal que não seja público, peca-se mortalmente; e venialmente, se se descobre um defeito, mostra-se um defeito próprio; mas, se for recta a intenção, de duas maneiras se pode falar do pecado ou falta de outrem.
      1.º - Quando o pecado é público, como por exemplo, falar de uma meretriz pública ou duma sentença dada em juízo; ou dum erro público que corrompe as almas daqueles com quem se conversa.
      2.º - Quando se descobre o pecado oculto a alguma pessoa, para esta ajudar a levantar aquele que está em pecado, contanto que se tenham algumas conjecturas ou razões prováveis de que assim o poderá ajudar.

(Exercícios Espirituais de Santo Inácio - Exame Geral)



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